Milão - O custo do financiamento da colossal dívida da Itália voltou a subir nesta sexta-feira após uma emissão de 7,935 bilhões de euros de obrigações a médio e longo prazo, apesar do acordo europeu para frear a crise da dívida, anunciou o Banco da Itália.
Nesta emissão, considerada como um ensaio de confiança dos mercados em relação à Itália, as taxas dos bônus do Tesouro com vencimento para 2022 foram superiores ao patamar simbólico de 6%, assim como um novo recorde de 6,06% contra 5,86% em 29 de setembro, data da última operação similar.
As taxas dos títulos com vencimento em 2014 evoluíram para 4,93%, contra 4,68%. O Tesouro também emitiu títulos com vencimento em 2017 e 2019. A demanda, que chegou a 11,350 bilhões, foi considerada decepcionante e o Tesouro, que emitiu 7,935 bilhões de euros, não alcançou seu objetivo máximo, fixado em 8,500 bilhões.