No quarto pregão consecutivo de valorização, o dólar comercial subiu quase 4% nesta quarta-feira e fechou acima de R$ 1,85. A cotação da moeda norte-americana avançou 3,75%, vendida a R$ 1,858. Há 15 meses o mercado de câmbio doméstico não negociava o dólar a preços tão altos como visto na sessão desta quarta-feira (21/9).
As incertezas no mercado externo, relacionadas principalmente à crise da dívida soberana na zona do euro e ao temor crescente de um calote da Grécia, são os principais motivos para o atual stress no mercado cambial.
[SAIBAMAIS]Após operar por quase todo o pregão desta quarta no campo positivo, chegando a subir 2,17% em sua máxima no intraday, o Ibovespa perdeu forças no final do dia e registrou sua terceira queda consecutiva, fechando em baixa de 0,70%, aos 55.981 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,766 bilhões.
O benchmark da bolsa brasileira acompanhou o mau humor das bolsas internacionais. Nesta sessão, o Federal Reserve anunciou, ao fim da reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), um novo estímulo à economia norte-americana, através da venda de US$ 400 bilhões de títulos públicos de curto prazo, para reinvestimentos em títulos de longo prazo.