Representantes das entidades médicas se reuniram na manhã desta quarta-feira (21/09) com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para entregar um manifesto sobre os problemas que a categoria enfrenta na relação com as operadoras de saúde e que levaram à paralisação nacional de hoje. Ao sair da audiência, o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Cid Carvalhaes, disse que o ministro assumiu o compromisso de adotar as medidas necessárias para agilizar um acordo.
"Queremos a criação de um contrato com as operadoras, que contenha itens como a definição de critérios para o rejuste periódico dos honorários e uma lista de profissionais credenciados proporcional ao número de beneficiários por cada região", declarou Carvalhaes. Os médicos querem ainda que o valor pago por consulta seja de, no mínimo, R$ 60 de forma imediata e de R$ 80 a partir de janeiro do ano que vem.
Em Brasília, os médicos fazem um protesto no Centro Clínico Sul e pretendem ficar lá até às 17h30. Às 20h de hoje haverá uma assembleia para decidir os próximos passos do movimento.