A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começou a semana com pregão em queda, ainda sob impacto dos números fracos do emprego nos Estados Unidos e pelas incertezas sobre o poder de recuperação de algumas economias periféricas da Europa, como Grécia, Espanha e Portugal. Além disso, o feriado desta segunda-feira (5/9) nos Estados Unidos pelo Dia do Trabalho contribuiu para um dia de poucos negócios aqui também, de acordo com Alfredo Barbutti da corretora BGC Liquidez.
O Ibovespa, principal índice da Bovespa, encerrou o dia com desvalorização de 2,71%, aos 54.998 pontos, depois de fechar 378.055 operações no valor de R$ 3,324 bilhões, o que corresponde a pouco mais da metade da média diária de R$ 6,5 bilhões. O Ibovespa repetiu praticamente a queda de 2,73% na última sexta-feira, no rastro das más notícias da Europa, onde o principal índice da zona do euro, o FTSE-300, caiu 3,8%, e a Bolsa alemã cedeu 5,28%.
Se as bolsas vão mal, a cotação do dólar registrou o quarto aumento seguido nesta segunda-feira. A moeda norte-americana teve valorização de 0,86% ante o real e fechou o pregão cotada a R$ 1,65. Foi o valor de fechamento mais alto desde que atingiu R$ 1,654 em 29 de março deste ano, e esteve perto disso quando o Banco Central fez mais uma compra no mercado à vista com taxa de corte de R$ 1,6538.