;Há um monte de conversas por aí sobre o acordo da dívida, mas aqui está o que você precisa saber;, foi com estas palavras que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, iniciou suas postagens nesta segunda-feira em seu perfil do twitter. Pelo microblog ele buscou esclarecer os pontos sobre a proposta de acordo da dívida interna do país formulada por uma comissão bipartidária. A proposta foi anunciada no fim de semana e pode ser votada ainda nesta segunda-feira pelo Senado.
Segundo Obama, o acordo prevê cortes duros, mas ;também protege os investimentos críticos na educação, criação de emprego, Segurança Social e saúde;. O presidente ressaltou que, aumentando o teto da dívida até 2013 o acordo remove incertezas acerca do crescimento econômico dos Estados Unidos.
[SAIBAMAIS]Por fim, Obama usou o termo ;equilibrada; ao qualificar a proposta bipartidária, elaborada como forma de garantir sua aprovação tendo em vista a batalha travada com seus opositores na semana passada, quando seu projeto para solucionar a crise econômica do país foi rechaçado pela oposição.
Ainda segundo Obama, a proposta ;inclui pedir a interesses especiais e aos americanos mais ricos a partilhar o sacrifício de futuros cortes;, postou em seu twitter.
Mais cedo, o líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Harry Reid, sugeriu que a Casa deve votar nesta segunda-feira a proposta bipartidária para a redução do déficit e o aumento do limite de endividamento do país. Apesar de semanas de debate intenso entre republicanos e democratas, Reid disse que o fato de os legisladores conseguirem chegar a um acordo reflete que o Congresso "funciona do jeito que deve".
Anunciado no domingo, o acordo prevê elevar o teto da dívida em US$ 2,4 trilhões, em duas etapas, além de um corte de gastos de quase US$ 2,7 trilhões nos próximos dez anos. O Departamento do Tesouro dos EUA tem alertado que o país não terá condições de pagar suas contas se o teto da dívida não for elevado até esta terça-feira.