O governo grego não espera problemas para a liberação de uma nova parcela de 12 bilhões de euros do empréstimo concedido ano passado pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI), condicionado à aprovação de um novo plano de austeridade e privatizações, anunciou o ministério das Finanças.
"O ministro confia na aprovação do plano no Parlamento, onde a maioria socialista conta com 155 das 300 cadeiras, na votação prevista para 28 de junho", afirmou à uma fonte do ministério, ao comentar os resultados da reunião dos ministros das Finanças da Eurozona em Luxemburgo.
A adoção do novo plano de ajuste financeiro, que provoca forte oposição na Grécia, é a condição imposta por UE e FMI para desbloquear a quinta parcela, de 12 bilhões de euros, do empréstimo de ; 110 bilhões concedido há um ano.
O crédito, vital para o país poder honrar os pagamentos da dívida em julho, devia ser liberado em juhho, mas a entrega foi adiada para obrigar a Grécia a um novo exercício de austeridade, ao qual deve ser adicionado um programa de privatizações acelerado.
O primeiro-ministro Giorgos Papandreou, que na semana passada reformou seu governo, pediu no domingo o voto de confiança do Parlamento, sobretudo de seu dividido partido socialista. A votação está prevista para a noite de terça-feira (21/6).