Jornal Correio Braziliense

Economia

Brasil não passará vergonha com aeroportos na Copa de 2014, garante Miriam

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, assegurou nesta sexta-feira (15/4) que o Brasil não passará vergonha com os aeroportos na Copa do Mundo de 2014. Ela disse ter confiança que o país conseguirá concluir as obras a tempo para o evento. ;Tenho confiança que não vamos passar vergonha. Como sempre, o Brasil vai fazer bonito;, afirmou a ministra, depois de se reunir com o secretário da Aviação Civil, Wagner Bittencourt de Oliveira.

Na avaliação de Miriam Belchior, os gargalos na infraestrutura, inclusive nos aeroportos, são consequência não apenas da dificuldade de investimentos, mas do crescimento na economia e do aumento da renda, que permite aos brasileiros viajar mais de avião.

[SAIBAMAIS]"O país vive outro momento, e todas instituições precisam se adaptar a ele. É o custo do nosso sucesso. Acreditamos que, para a Copa, conseguiremos resolver boa parte dos problemas com estruturas permanentes", afirmou ela.

De acordo com a ministra, especulações sobre a viabilidade de obras de infraestrutura são naturais em eventos de porte mundial. ;Vi muitas notícias sobre a Alemanha, a África do Sul e Londres. A Copa na Alemanha saiu e na África do Sul também saiu. Acho natural esse tipo de preocupação, porque esses eventos atraem curiosidade em todo o mundo.;

Miriam Belchior não quis comentar o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a situação das obras nos aeroportos brasileiros, divulgado ontem (14). Para ela, é importante ter outras visões em torno do tema. ;Até do próprio governo.;

Segundo a ministra, a presidenta Dilma Rousseff pediu prioridade às obras dos aeroportos com maior movimento. ;A preocupação da presidenta não é só com a Copa. Todos sabemos como vem crescendo a demanda no setor aéreo. Estão sendo elaboradas medidas emergenciais de médio e longo prazo para garantir o equacionamento do setor." Ela, no entanto, não detalhou as medidas, alegando que o assunto será discutido com Dilma depois do feriado de Páscoa.