PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu nesta sexta-feira o "aumento do papel do FMI", que deve ser "a pedra fundamental da cooperação monetária internacional", ante ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G20, reunidos em Paris.
O chefe de Estado francês também afirmou que "a coordenação" entre membros do G20 era "um dever" ante a crise, destacando que "dar prioridade aos interesses nacionais" seria a "morte do G20".
Uma das "possibilidades do G20, é a coordenação de políticas econômicas. Se nada fizermos, os desequilíbrios mundiais vão surgir novamente", advertiu.
Segundo ele, "é mais difícil chegar a um consenso em um período de recuperação". "A tentação de dar prioridade aos interesses nacionais é grande. Mas, eu lhes digo, isso seria a morte do G20", preveniu.
Diante de Dominique Strauss-Kahn, presidente do Fundo Monetário Internacional, que estava sentado na primeira fila, ao lado de Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, Sarkozy desejou que os países membros do G20 pudessem "trabalhar seguindo as regras do jogo em todos os domínios, o que supõe um aumento dos meios e poderes de monitoramento do FMI".
"No centro das propostas da presidência francesa" do G20 "há a ambição de reforçar e aumentar o papel do FMI que, mais do que nunca, deve ser a pedra fundamental da cooperação monetária internacional", defendeu.