Cerca de 120 terceirizados do Ministério das Cidades entraram em greve nesta segunda-feira (14/2). Na quarta-feira (9/2), eles fizeram uma manifestação para reivindicar o salário atrasado e já haviam anunciado a decisão, caso não recebessem (foto).
Aproximadamente 300 empregados da empresa Orion prestam serviços administrativos ao Ministério. Parte deles não cruzaram os braços com medo de sofrer possíveis retaliações.
Além do atraso, os terceirizados amargam a falta de auxílio-alimentação e transporte, ausência de depósito das contribuições previdenciárias há pelo menos três meses.
No dia 10/2, Renato Stoppa, coordenador-geral de recurso e legislação do Ministério das Cidades, explicou que o dinheiro ainda não tinha sido repassado à Orion, empresa prestadora de serviço, por falta de prestação de contas. ;Só liberamos a verba quando eles nos mandam um relatório com o pagamento do FGTS e do INSS, descontados em folha. Desde dezembro, não recebemos esse retorno e, por isso, o valor está parado.;
A empresa Orion informou que até às 18h desta segunda o dinheiro estará na conta dos trabalhadores. O ministério deu um prazo até às 18h de amanhã para que os pagamentos sejam efetuados. Se isso não ocorrer, o contrato com a empresa poderá ser rescindido.