Com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento Geral da União anunciado na tarde desta quarta-feira (9/2) pelo governo, as despesas vão cair de R$ 769,9 bilhões para R$ 719,9 bilhões. A redução tem como objetivo garantir o cumprimento da meta de superávit primário (receitas menos despesas exclundo pagamento de juros), fixado em R$ 81,8 bilhões.
Uma economia que corresponde a 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) que, por sua vez, deve crescer 5% este ano, de acordo com projeções do governo. A economia nos gastos públicos, se atingida, irá coroar o esforço fiscal para o pagamento da dívida pública.
Do lado das receitas, a previsão do Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro foi revisada para baixo em R$ 19 bilhões. Com isso, a previsão de arrecadação proveniente de impostos e contribuições federais caiu de R$ 819 bilhões para R$ 801,7 bilhões. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, diante da perspectiva de arrecadação para este ano, a nova projeção é "mais realista que a dada em outro período".