São Paulo ; O Fluence é o carro com que a Renault vai brigar no segmento dos sedãs médios, que conta hoje com rivais de peso, como Corolla e Civic. O modelo, batizado com nome que faz referência às linhas fluidas de seu design, aposta nos números para desbancar o Vectra da terceira colocação no ranking do setor ; até o momento, foram emplacados 18,2 mil unidades do sedã da GM, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) ;, e enfrentar os dois primeiros lugares (Toyota e Honda), que já somam juntos 76,9 mil emplacamentos. A expectativa da montadora francesa é vender 20 mil carros do novo modelo no ano que vem.
Desenvolvido com a base do Mégane III, o Fluence chega ao Brasil com produção argentina, país em que já é comercializado desde o mês passado, para concorrer ainda com Kia Cerato, C4 Pallas, Fiat Linea, Ford Fusion e Nissan Sentra, entre outros da categoria. Após ter sido exposto no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o novo veículo foi oficialmente apresentado à imprensa como uma estratégia da fabricante para se firmar no mercado brasileiro como a quinta principal marca. De acordo com o presidente da Renault do Brasil, Jean-Michel Jalinier, a montadora registra este ano um crescimento de 35% nas vendas em relação a 2009, e a expectativa é aumentar outros 20% em 2011 (que vai contar ainda com a chegada do utilitário Duster).
;O Fluence, com seu conjunto de inovações, tecnologia e conforto, irá responder ao exigente cliente do segmento de sedãs médios;, garantiu Jalinier. Na disputa por espaço no setor, o modelo se destaca da concorrência em suas proporções físicas: o comprimento de 4,62m é superior em 8cm ao do Corolla e em 13cm ao do Civic. Na largura (1,81m) e no entre-eixos (2,70m), o Fluence também revela imponência, deixando ao porta-malas a maior vantagem ; são 530 litros de capacidade, como no Fusion, e 190 litros maior na comparação com o modelo da Honda.
Pacotes
São duas versões de acabamento, ambas equipadas com motor 2.0 Hi-Flex de 16 válvulas ; cerca de 38kg mais leve que o propulsor que equipava o Mégane, graças ao uso de alumínio, e que promete baixos índices de emissão de poluentes ; e 143 cavalos de potência (140 cavalos a gasolina). O consumo gira em torno dos 7km/l com álcool e dos 11km/l quando abastecido a gasolina. O Fluence acelera de 0 a 100 km/h em 10,1s e atinge a velocidade máxima de 200km/h (câmbio manual) ou 195km/h (câmbio automático CVT).
No preço, o lançamento também se mostra competitivo. A versão mais simples, Dynamique, terá opções de câmbio manual ou automático CVT X-Tronic (que permite trocas manuais para uma condução mais esportiva), ambos de seis marchas, com preços de R$ 59.990 a R$ 64.990. Entre os itens de série estão seis airbags ; dois duplos frontais, dois laterais e dois duplos de cortina ;, ar-condicionado dual zone com saídas de ar traseira, rodas de liga leve aro 16, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e auxílio de frenagem de urgência (AFU), computador de bordo, sensor de chuva e vidros elétricos nas quatro portas.
Já a versão topo da gama, Privil;ge, será vendida a R$ 75.990 (preço inferior, por exemplo, ao do Corolla Xei 2.0 automático, que sai por R$ 76.300, e ao do New Civic EXS 1.8 automático, que custa R$ 86.750), com controle de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), rodas de liga leve aro 17, câmbio automático, sensor de estacionamento traseiro, retrovisores rebatíveis, bancos de couros e GPS integrado ao painel ; com tela colorida de cinco polegadas, resultado de uma parceria com a TomTom.
Outra característica que promete agradar é a chave-cartão Hands Free, reconhecida para trancar e destrancar as portas pela proximidade do proprietário ao veículo, sem acionamento. O botão Start/Stop substitui a tradicional ignição para a partida do motor sem inserção de chave.
Veja test-drive em vídeo do novo Renault Fluence Privil;ge
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