O serviço público já tem garantida a sua primeira grande ampliação de quadro no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff. O Palácio do Planalto autorizou ontem a nomeação de mais 1.083 aprovados no concurso do Instituto Nacional do Câncer (Inca), realizado em março deste ano, com oferta de 191 vagas e cadastro reserva para cargos de níveis médio e superior. O coordenador-geral de Administração e Recursos Humanos do Inca, Ivan Perrone, informou que as convocações devem começar em fevereiro. ;Estávamos ansiosos por essa autorização, pois a área de pessoal está carente de servidores. Vamos chamar pessoas para todos os cargos oferecidos na seleção;, afirmou.
Atualmente, o Inca tem 1,8 mil servidores efetivos, 1,2 mil contratados por meio de um convênio entre a Fundação do Câncer e o Ministério da Saúde, além de 360 tercerizados. ;As nomeações não implicam demissão de trabalhadores não concursados, pois precisamos de todos esses profissionais para manter as atividades e oferecer atendimento à população;, destacou o coordenador. A instituição informou que os primeiros 191 aprovados foram chamados entre agosto e novembro.
Perrone disse que o setor de enfermagem é um dos que mais precisa de profissionais. Além dessa área, o concurso
contemplou, entre outras, as de relações públicas, jornalismo, direito, engenharia, administração, medicina, assistência social, biblioteconomia e desenho industrial. Candidatos com nível médio ou técnico disputaram vagas nas áreas de apoio técnico, enfermagem, farmácia hospitalar e análise clínica.
Inscrições
O Conselho Federal de Enfermagem está com inscrições abertas até 9 de janeiro para a seleção com 32 vagas de níveis médio, técnico e superior. O cadastro custa de R$ 35 a R$ 50 e pode ser feito por meio da página www.consulplan.net. Os vencimentos iniciais são de R$ 3.177,48 para o nível médio e técnico e R$6.990,45 para os cargos de nível superior. Todos os concorrentes farão provas objetivas em 13 de fevereiro, em Brasília. Conforme o cargo, haverá também avaliação discursiva.