Curitiba - O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) e do Sindicato dos Aeroviários do Rio Grande do Sul, Celso Klafke, disse nesta sexta-feira (3/12) que a categoria está sendo pressionada pelas empresas aéreas a não aderir à operação padrão, ;o que já era esperado, principalmente em aeroportos que não têm muita força sindical;. No Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, não há registro de atrasos nos 39 voos previstos para esta manhã.
O líder sindical acredita porém que as consequências da operação que começou ontem serão sentidas nas próximas horas, principalmente no eixo Rio-São Paulo. De acordo com Celso Klafke, os gargalos vão começar a aparecer a partir de hoje, por causa do fim de semana. Os trabalhadores vão deixar de fazer hora extra e passarão a obedecer seus horários de trabalho, descanso e lanche, além de outras regras.
;Estamos monitorando a operação e sabemos que é um processo, a adesão vai ocorrer gradualmente. Vamos manter o movimento até a próxima quarta-feira, quando teremos uma audiência com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (NEA) para discutir as reivindicações;, informou Celso Klafke à Agência Brasil.
Aeroviários e aeronautas lutam por o aumento de 30% nos pisos salariais e de 15% para as demais faixas, como forma de recuperar o poder aquisitivo que vem sendo perdido desde a década de 90. As empresas de aviação regular, representadas pelo SNEA, propõe reajuste igual à inflação medida pelo INPC, e a mudança da data-base de 1; de dezembro para 1; de abril.