Nova York - Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta quarta-feira (1/12) em Londres e Nova York, onde o barril ganhou US$ 2,64, a US$ 86,75, devido a uma série de indicadores econômicos positivos dos dois principais consumidores de petróleo do mundo, China e Estados Unidos.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de West Texas Intermediate (designação do "light sweet crude" negociado nos EUA) para entrega em janeiro terminou em US$ 86,75, uma alta de US$ 2,64 em relação a terça-feira.
Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte com o mesmo vencimento ganhou US$ 1,77, a US$ 87,69.
Esse forte aumento foi estimulado por "um conjunto de notícias positivas" para os valores, "começando por notícias da China, e números sobre o emprego nos Estados Unidos", observou John Kilduff, da Again Capital.
"Também surgiu esta história que indica que os Estados Unidos ajudarão o FMI a aumentar sua contribuição ao fundo de estabilização europeu", destinado a apoiar os países em dificuldades financeiras, disse.
A informação "empurrou ainda mais alto os mercados de bolsas e matérias primas", acrescentou, ainda que "tenha sido desmentida".
Na China, os índices da produção industrial manufatureira (ISM) aumentaram em novembro, refletindo uma aceleração do crescimento da atividade.
Nos Estados Unidos o ISM industrial retrocedeu, mas menos que o previsto. E a empresa ADP estimou que o setor privado havia registrado 93 mil novos postos de trabalho em novembro, a melhora mais forte em três anos.
Além disso, em um informe, o Federal Reserve americano afirmou que a economia do país seguia "melhorando, em geral".
"Isto representa uma revisão à alta da opinião do Fed sobre a economia americana", estimou Kilduff.