Esta possibilidade está "totalmente descartada". "Seria uma catástrofe para os cidadãos gregos, após os sacrifícios já aceitos (...) e uma catástrofe para a confiança na Europa e do euro".
"Vamos seguir no mesmo rumo. Já contradizemos todos os que afirmavam que a Grécia não poderia colocar suas contas em ordem. O trabalho continua", garantiu o primeiro-ministro socialista, cujo governo empreendeu hoje com representantes da zona euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI) uma difícil negociação sobre a continuidade dos esforços para se reduzir o déficit público.
A Grécia admitiu hoje ter violado as condições do resgate econômico posto em prática para evitar a quebra do país, no dia em que os líderes da zona euro e do FMI iniciaram o controle dos cortes fiscais realizados, para ver se estão ajustados ao pactado.
Bruxelas anunciou uma nova revisão em alta do déficit grego em 2009, a 15,4% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, quase dois pontos acima das cifras anunciadas na primavera passada, no Hemisfério Norte.
Esta revisão prevê um aumento das medidas de austeridade nos orçamentos da Grécia para 2011, que serão divulgados na quinta-feira, para satisfazer as exigências dos credores.
O ministério das Finanças grego admitiu hoje uma revisão dos números, informando que o déficit alcançará finalmente 9,4% do PIB, ou seja, vai ultrapassar em mais de um ponto o previsto no plano negociado com a União Europeia (UE) e o FMI.