Washington - Os preços do petróleo subiram no final do pregão desta segunda-feira (8/11), fechando acima dos US$ 87, após atingir o nível mais alto em dois anos e cair, pressionados pela valorização do dólar.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do West Texas Intermediate ("light sweet crude") para entrega em dezembro fechou a US$ 87,06, em alta de 21 centavos em relação à última sexta-feira.
No Intercontinental Exchange de Londres, o barril do Brent do Mar do Norte com igual vencimento avançou 35 centavos, a US$ 88,46.
"Foi apenas um pregão calmo após a euforia da semana passada", observou Matt Smith, da Summit Energy.
O WTI ganhou US$ 5,42 entre a segunda-feira e sexta-feira passadas, depois das medidas de reativação da economia anunciadas nos Estados Unidos e a consequente queda do dólar.
Mas o fortalecimento do dólar, iniciado na sexta-feira e mantido hoje, limitou a alta do petróleo.
Apesar da alta do dólar, que pressiona os preços do petróleo, o WTI atingiu hoje um novo teto em dois anos, a US$ 87,49, durante as operações eletrônicas.
"O mercado mantém uma orientação para cima do petróleo", explicou Tom Bentz, do BNP Paribas. "As medidas de reativação, assim como os dados do emprego, são elementos de apoio".
Os fundos especulativos aumentaram as posições em alta, e estas se situam nos mais elevados níveis desde junho de 2006, assinalou Tom Bentz.
Após esta "pausa" de segunda-feira, o mercado prevê uma semana animada por informações "mais importantes para o mercado petroleiro", disse Matt Smith sobre os relatórios mensais da EIA, na terça, e da Agência Internacional de Energia, na sexta.
"Os investidores vão ter uma ideia sobre as perspectivas da demanda no próximo ano", destacou Smith.