Nova York - A Bolsa de Nova York fechou no nível mais alto em seis meses nesta segunda-feira (25/10), tranquilizada pela reunião do G20 que não questionou os planos de novas medidas de reativação nos Estados Unidos: o Dow Jones ganhou 0,28% e o Nasdaq, 0,46%.
Segundo números definitivos do fechamento, o Dow Jones Industrial Average ganhou 31,49 pontos a 11.164,05, e o Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu 11,46 pontos a 2.490,85 pontos.
O índice ampliado Standard & Poor;s 500 aumentou 0,21% ( 2,54 pontos), ficando em 1.185,62 pontos.
Reunidos na Coreia do Sul, os ministros das Finanças dos países desenvolvidos e emergentes concordaram no sábado "em atuar a favor de um sistema de taxas de câmbio determinadas pelos mercados" e "se abster de realizar desvalorizações competitivas de suas moedas".
Mas "não acusaram o dólar, nem disseram que a desvalorização do dólar provocou uma guerra cambial", comentou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
"Não disseram nada sobre o que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) se prepara para fazer, ainda que seja evidente", acrescentou. "Isso abre as portas para uma nova flexibilização monetária do Fed, sem ter que se preocupar com a guerra cambial".
Há mais de um mês, a perspectiva de que o Fed lance novas injeções de liquidez no sistema financeiro para reativar o crescimento faz o dólar afundar e Wall Street subir.
Também sustentou o mercado o anúncio de que as vendas de casas usadas nos Estados Unidos aumentaram 10% em setembro em relação a agosto, o maior aumento mensal em 28 anos.
O mercado de obrigações subiu. O rendimento dos bônus do Tesouro com 10 anos de prazo retrocedeu para 2,554% contra 2,563% na noite de sexta-feira e o dos títulos com 30 anos a 3,907% contra 3,937%.