Jornal Correio Braziliense

Economia

Missão brasileira vai à Indonésia e à Malásia negociar com 150 compradores

Brasília - Trinta empresas brasileiras vão fazer negócios durante esta semana com 150 grupos compradores da Indonésia e da Malásia durante uma missão chefiada pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho. O grupo visita os países no Sudeste asiático até sexta-feira (21/10). A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) aponta a Indonésia como um mercado promissor, pois o comércio tem sido superavitário para o Brasil nos últimos anos. A corrente comercial do Brasil com o país (soma de importações e exportações) ultrapassou US$ 2 bilhões em 2008 e 2009, tendo aumentado mais de 350% nos últimos dez anos. Os setores brasileiros tidos como potenciais exportadores à Indonésia são os de máquinas e motores, petróleo e derivados, produtos metalúrgicos, químicos, eletroeletrônicos e veículos e o de peças. O comércio do Brasil com a Malásia quadruplicou nos últimos dez anos e alcançou US$ 2 bilhões no ano passado. Segundo a Apex-Brasil, a Malásia teve seu Produto Interno Bruto (PIB) impulsionado pela produção de insumos para a indústria eletroeletrônica e com isso cresce a taxas superiores a 5%, desde a última década. Com um Índice de Desenvolvimento Humano elevado (0,829), o país deverá fazer parte do grupo de nações consideradas desenvolvidas até 2020. Os empresários brasileiros vão tentar na Malásia fazer negócios também com os setores de máquinas e motores, petróleo e derivados, produtos metalúrgicos e metais não ferrosos. Segundo o secretário executivo Ivan Ramalho, o ministério quer aumentar e diversificar as exportações brasileiras para mercados não tradicionais, em especial, com países emergentes e que estejam com crescimento econômico acelerado. O Sudeste asiático é considerado pelo ministério região estratégica, não só por causa do potencial mercado consumidor, mas também por estar próxima de grandes economias mundiais como o Japão, a China, a Índia e a Coreia do Sul. A missão brasileira tem a participação de representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).