Jornal Correio Braziliense

Economia

Europeus exigem esforços de todos sobre cotas do FMI

Berlim - Os países europeus exigem que todos os Estados façam esforços sobre a representação no Fundo Monetário Internacional (FMI), onde os emergentes, assim como o Brasil, querem ter mais peso, declarou nesta terça-feira (5/10) uma fonte governamental em Berlim.

"Nós (os europeus) queremos uma solução global e equilibrada. (...) Todos os países representados devem abandonar as cotas", afirmou, referindo-se sobretudo aos Estados Unidos.

O FMI começará na quinta-feira as reuniões em Washington dos ministros das Finanças de seus 187 países-membros.

Um dos temas na ordem do dia será o peso dos diversos países na instituição. Atualmente, considera-se que a divisão de poder, decidido depois da Segunda Guerra Mundial, é obsoleto porque dá demasiado peso aos europeus frente aos emergentes.

Os ministros das Finanças europeus concordaram na semana passada a "realizar conversas" sobre a distribuição dos assentos no conselho de administração, instância diretiva do FMI, e em particular "para reduzir a representação europeia em até dois assentos".

Os europeus (UE e Suíça) ocupam hoje em dia nove assentos no conselho de administração do FMI, sobre um total de 24.