O Brasil que vai às urnas hoje (3/10) deverá terminar o ano com cerca de 2,5 milhões de pessoas com empregos formais, segundo estimativas do Ministério do Trabalho. Até agosto, foram contabilizados 1,9 milhão de pessoas em empregos com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Neste ano, os setores que mais contrataram foram o de serviços, indústria de transformação, comércio e construção civil.
O número de pessoas economicamente ativas também aumentou nos últimos anos, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad) 2009. Mais de 100 milhões de pessoas se declararam economicamente ativas no ano passado. Destas, mais de 92 milhões estavam ocupadas e mais de 8 milhões não estavam exercendo atividade remunerada, sendo que, em 2008, esse número era de pouco mais de 7 milhões.
Os trabalhadores informais somavam 15,31 milhões em 2009, o que representa 28,8% do total de trabalhadores empregados (32,3 milhões).
Os trabalhadores também estão com uma escolaridade maior do que em anos anteriores. Segundo a Pnad, 43,1% da população ocupada tinham pelo menos o ensino médio completo. Em 2009, as pessoas que realizavam alguma atividade remunerada disseram ter, em média, 8,1 anos de estudo, o que representa um crescimento em relação a 2008, quando a média era de 7,9 anos de estudo.
O trabalho infantil também teve redução em 2009. Foram registradas 4,3 milhões de pessoas de 5 a 17 anos trabalhando neste ano, sendo que, em 2008, eram 4,5 milhões. Dos menores que exerciam atividade remunerada em 2009, 123 mil deles eram crianças de 5 a 9 anos de idade, 785 mil tinham de 10 a 13 anos de idade e 3,3 milhões, de 14 a 17 anos de idade.