Washington - Os americanos precisariam de US$ 6,6 bilhões para manter o estilo de vida na aposentadoria, segundo um estudo universitário publicado nesta quarta-feira (15/9).
A cifra representa "a brecha entre a poupança de aposentadoria e as pensões que as famílias americanas têm hoje e o que precisariam para manter seu estilo de vida", destacou, em um comunicado, a associação Retirement USA, que encomendou o estudo.
"Isso pressupõe que as pessoas continuarão trabalhando, economizando e acumulando direitos a pensões e aos benefícios da Previdência Social até que se aposentem, aos 65 anos, depois que a maioria dos americanos, na verdade", acrescentou o Retirement USA.
Ainda segundo o estudo, os aposentados não poderão deixar nada de herança para os descendentes, nem mesmo a casa.
O cálculo foi feito por um centro de pesquisas da Boston College, com base em dados do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre o patrimônio das famílias.
Os autores levaram em conta os americanos de 32 a 67 anos e fizeram projeções demográficas e financeiras, inclusive entre outros fatores, um rendimento de 3% ao ano das economias para aposentadoria.
A aposentadoria dos americanos é disseminada em uma série de planos individuais ou de empresas, estreitamento ligados à evolução dos mercados financeiros.
A cobertura médica é prevista pela Previdência Social, parcialmente a partir dos 62 anos, e totalmente a partir dos 65.
"Os americanos não estão prontos financeiramente para parar de trabalhar. De fato, muitas famílias não têm sequer economias suficientes", advertiu em julho a agência de classificação financeira Standard and Poor;s.
Segundo a S, para a maioria deles, a única opção seria continuar trabalhando após os 65 anos, o que já fazem cerca de 17% dos americanos desta idade.