Brasília - Os médicos-residentes dos hospitais públicos do país, que estão em greve desde 17 de agosto, receberam ao fim da manhã desta terça-feira (14/9) sinalização do Ministério da Educação de que terão a bolsa auxílio reajustada em 22%, se encerrarem o movimento. Eles pediam correção de 38,7% sobre o que vinham recebendo (R$ 1.916,45), valor que teve o último reajuste no fim de 2006, depois de outra greve que a categoria realizou.
O presidente da Associação Nacional dos Médicos-Residentes (ANMR), Nívio Moreira Júnior, informou, após reunião com a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, que recebeu "sinalização de que o percentual será aceito", e assim os residentes encerrarão a paralisação. Nívio vai encaminhar ainda hoje documento à Secretaria, com o compromisso de aceitação, depois que consultar a categoria nos estados.
No momento, segundo Nívio Moreira Júnior, pelo menos em 14 estados os médicos-residentes em greve concordam com o fim da paralisação, mediante o reajuste de 22%, que "corresponde mais ou menos à inflação dos últimos quatro anos". Os dias parados vão ser discutidos com o MEC, mas em outra ocasião, segundo Nívio.