Londres - O peso das potências emergentes, lideradas pela China, na economia mundial aumentará até 2015, em detrimento dos países da OCDE, mais duramente atingidos pela crise, segundo estudo publicado em Londres.
A crise econômica e financeira, a recessão e a lenta recuperação da maioria das economias desenvolvidas aceleraram essa transferência de poder econômico, assinala o estudo do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR).
Os países da OCDE, que globalmente representavam 77,1% da riqueza mundial em 2004, pesarão em 2015 somente 65,7%, sempre segundo o estudo.
A primeira economia mundial, que representava 25,3% em 2007, passará a representar 22,6% em 2015.
Paralelamente, a China passará a ter 11,4% da riqueza mundial, contra 7% em 2007.
A outra grande potência emergente da Ásia, a Índia, representará 2,9% da economia mundial, e "superará a Rússia em 2010, o Canadá em 2011 e a Espanha em 2013", segundo o CEBR.
"Enquanto a velha guarda das economias bem sucedidas tradicionais cai na classificação, o centro da atividade econômica mundial mudará cada vez mais para países como a China, Índia, Rússia e Brasil e, em menor medida, o México Canadá e Austrália", declarou Owen James, economista do CEBR e coautor do estudo.