Jornal Correio Braziliense

Economia

Preços ao consumidor sobem 0,17% após 11 semanas consecutivas em queda

Hortaliças, legumes, frutas e carnes são os principais culpados

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 0,17% na primeira prévia do mês, 0,25 ponto percentual acima do resultado anterior. Essa é a primeira taxa positiva depois de 11 semanas consecutivas de deflação.

De acordo com o levantamento, o grupo alimentação foi o que mais contribuiu para a alta, com taxa de 0,21% ante -0,64%. Os itens que influenciaram a elevação foram hortaliças e legumes (de -6,76% para -2,86%), frutas (de -2,46% para -0,51%) e carnes bovinas (de 2,42% para 3,34%).

Também contribuiu para o crescimento do IPC-S o grupo vestuário ; inclui roupas, acessórios e calçados ; e educação, com destaque para os cursos não formais (de 0,22% para 0,48%). Em despesas diversas, a alta foi influenciada pelo item alimento para animais domésticos, que passou de queda de 0,46% para alta de 0,42%.

Apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos habitação (de 0,26% para 0,23%) e saúde e cuidados pessoais (0,25% para 0,22%). Os principais destaques ficaram com tarifa de eletricidade residencial (de -0,15% para -0,26%) e artigos de higiene (de -0,11% para -0,21%), respectivamente.

O grupo transportes apresentou taxa de 0,15%, o mesmo resultado apurado na semana anterior. Foram registradas elevação no item gasolina (de 0,02% para 0,20%) e queda em automóvel novo (de -0,16% para -0,78%).

Hoje, o IPCA, a ser divulgado pelo IBGE, deve apresentar ligeira alta, passando de 0,01% em julho para 0,09%, segundo estimativas dos economistas.