São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou 0,17%, mantendo a tendência de queda dos preços, mas em um ritmo abaixo do que havia sido registrado na segunda prévia de agosto, quando a queda chegou a 0,19%. Esta é a nona semana consecutiva em que o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) registra a tendência de baixa dos preços.
Segundo a FGV, das sete classes de despesas que compõem o índice de preços, quatro registraram uma menor queda ou uma ligeira alta em comparação à última apuração, divulgada no último dia 16: alimentação (de -1,09% para -0,94%), vestuário (de -0,90% para -0,84%), educação, leitura e recreação (de -0,10% para -0,05%) e habitação (que de 0,20%, passou a 0,23%).
Os demais itens registraram uma desaceleração na variação de preços: saúde e cuidados pessoais (de 0,35% para 0,17%), transportes (de 0,29% para 0,23%) e despesas diversas (de 0,73% para 0,47%).
De acordo com a FGV, a pequena alta dos preços dos alimentos foi o fator que mais contribuiu para a deflação mais fraca do IPC-S. No grupo, o subitem hortaliças e legumes, que passou de -8,87% para -7,94%, foi o principal responsável pela variação da taxa do IPC-S.
Os itens calçados (0,23% para 0,37%), passagem aérea (-5,64% para -2,58%) e taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,74%) contribuíram para acréscimo das taxas dos seguintes grupos: vestuário (-0,90% para -0,84%), educação, leitura e recreação (-0,10% para -0,05%) e habitação (0,20% para 0,23%).
Os decréscimos registrados nos itens cigarro (1,36% para 0,72%), artigo de higiene e cuidado pessoal (0,28% para -0,06%) e seguro facultativo para veículo (0,57% para -0,63%) contribuíram para as desacelerações dos grupos despesas diversas (0,73% para 0,47%), saúde e cuidados pessoais (0,35% para 0,17%) e transportes (0,29% para 0,23%).