Rio de Janeiro - A produção industrial caiu em junho em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com o mês anterior. Em sete locais, a queda foi superior à média nacional, de -1,0.
Segundo dados apresentados nesta sexta-feira (6/8) pelo instituto, as principais resultados negativos foram registradas em Goiás (-9,2%) e na Bahia (-6%), seguidos pela Região Nordeste (-3,5%), por Minas Gerais (-3,3%), Pernambuco (-2,3%), Santa Catarina (-2,1%) e pelo Paraná (-1,7%).
São Paulo (-0,6%) e o Pará (-0,3%) registraram queda abaixo da média nacional. No Rio de Janeiro, a produção industrial se manteve estável. Apenas quatro áreas registraram crescimento no setor: Espírito Santo (4,9%), Amazonas (2,4%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Ceará (0,7%).
O IBGE informa, no entanto, que os resultados de junho mostraram um quadro positivo para a produção industrial regional no fechamento do primeiro semestre de 2010. A expansão da atividade no âmbito nacional nos primeiros seis meses de 2010 (16,2%) alcançou os 14 locais pesquisados. Em oito deles, a expansão superou a média do país, com destaque para o Espírito Santo (36,9%) e Amazonas (28,2%), seguidos por Minas Gerais (22,4%), Goiás (21,1%), pelo Paraná (19,6%), por Pernambuco (18%) e pelo Ceará (17,1%).
Nesses locais, o IBGE atribui o bom desempenho aos setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos) e às atividades associadas às commodities exportadas (minérios de ferro e siderurgia).
As demais áreas que apresentaram resultados positivos foram São Paulo (15,3%), a Região Nordeste (14,1%), Bahia (13,7%), Santa Catarina (12,3%), o Rio Grande do Sul (11,3%), Rio de Janeiro (10,8%) e Pará (8,8%).
Todos os locais também registraram taxas positivas na comparação entre o segundo trimestre de 2010 e igual período de 2009. Na média nacional, a atividade industrial mostrou diminuição no ritmo de crescimento na passagem dos três primeiros meses de 2010 (18,2%) para o segundo trimestre do ano (14,3%).