Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average subiu 102,32 pontos, a 10.424,62 pontos, e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 23,58 pontos, a 2.269,47 pontos.
[SAIBAMAIS]O índice ampliado Standard & Poor;s 500 aumentou 0,82% (8,99 pontos), a 1.102,66 pontos. "É uma alta impulsionada pelos resultados das empresas", afirmou Owen Fitzpatrick, do Deutsche Bank.
Um pouco adormecido na abertura, o mercado animou-se à tarde, depois de serem divulgados os resultados dos testes de resistência dos bancos europeus, que a princípio tinham dado uma "boa desculpa para não se fazer grande coisa", segundo Peter Cardillo, da Avalon Partners.
Sete dos 91 bancos europeus não passaram no teste de solidez financeira e deverão buscar financiamento adicional. O resultado "é provavelmente suficientemente forte para mostrar que certos bancos não se salvarão, mas não ao ponto de fazer duvidar do conjunto do setor bancário na Europa", observou Owen Fitzpatrick.
A reação do mercado foi muito moderada em um primeiro momento. Rumores de compras, como a do grupo biotecnológico Genzyme por parte do francês Sanofi-Aventis, deram alguma animação ao pregão.
O mercado concentrou-se posteriormente nos resultados, particularmente do setor industrial, também impulsionado pela alta dos dividendos do conglomerado General Electric.
"As pessoas temem em parte que as perspectivas das empresas sejam negativas. Mas quando se observa empresas como Honeywell, que publicou seu balanço nesta manhã, parecem bem positivas", declarou Owen Fitzpatrick.
Outros analistas mantêm-se prudentes. "O mercado já levou em conta uma boa temporada. Não é isso o que o inquieta. O que preocupa é determinar até que ponto a economia americana se desacelera", advertiu Cardillo, estimando que os investidores já estão concentrados na publicação dos dados macroeconômicos da semana que vem.
O mercado obrigatório teve queda. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu para 2,994% contra 2,932% na noite de quinta-feira, e os títulos de 30 anos foram para 4,019% contra 3,948%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.