São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mês de junho em queda de 0,21%. O resultado mostra redução média dos preços um pouco mais acentuada do que na apuração anterior (-0,19%). De janeiro a junho, no entanto, o IPC-S acumula alta de 3,64% na comparação com o primeiro semestre de 2009 e de 4,93% nos últimos 12 meses.
Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram decréscimos. No entanto, o de alimentação, que tem forte peso na formação do índice, deu sinais de recuperação, apesar de se manter em queda ao longo do mês, encerrando o período em -1,32%, ante -1,45%. As frutas, que vinham integrando a lista dos produtos em baixa, passaram de uma queda de 0,41% para uma alta de 0,63%. Entre os itens com aumento da taxa está o mamão papaia (de 7,80% para 9,76%).
Em transportes, a taxa atingiu -0,21%, ante -0,15%. Em despesas diversas, houve alta no ritmo de correções e o IPC-S ficou em 0,60%, acima da variação da terceira prévia (0,52%). O principal motivo foi a elevação média dos preços dos cigarros (de 1,89% para 2,45%).
Em habitação, houve aumento de 0,29%, inferior ao da terceira prévia (0,43%), influenciado pelo decréscimo da conta de luz (de 1,10% para 0,51%).
A taxa do grupo vestuário passou de 0,81% para 0,71%, com destaque para as roupas (de 0,85% para 0,78%). Em saúde e cuidados pessoais, ocorreu ligeiro decréscimo: o índice passou de 0,47% para 0,46%, um reflexo da redução na velocidade de correções dos preços dos medicamentos (de 0,20% para 0,08%).
Em educação, leitura e recreação, o índice ficou em 0,01%, ante (0,07%, influenciado pe la queda verificada nos cursos formais (de 0,29% para ;0,18%).