TORONTO - A China rejeitou qualquer pressão do G20 que, neste sábado (26/6), inicia uma cúpula em Toronto (Canadá), para forçar o país a fortalecer o yuan, depois de ter autorizado uma cotação mais flexível de sua moeda frente ao dólar.
"Se houvesse qualquer tipo de variação na cotação do ;renminbi; (outro nome do yuan), esta se deveria à dinâmica interna da economia chinesa e não a pressões de qualquer país ou organização internacional", disse Ma Xin, membro da Comissão de Desenvolvimento Internacional chinesa, antes do início da cúpula que reúne as principais potências industrializadas e emergentes.
A China flexibilizou na semana passada sua política cambiária, até então vinculada ao dólar.
Os parceiros comerciais da China, em particular os Estados Unidos, intensificaram nos últimos meses suas pressões por considerar que o yuan está subvalorizado e que isto atribui uma vantagem comercial indevida ao gigante asiático, que em 2009 desbancou a Alemanha como primeiro exportador mundial.