Brasília - O equilíbrio do crescimento este ano está mantido e não serão necessárias medidas adicionais, na opinião do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Ele afirmou que o crescimento da economia de 9% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, ficou dentro das expectativas do governo, mas advertiu que haverá desaceleração da economia no segundo semestre, devido a efeitos contracionistas.
Um desses efeitos é a crise na zona do euro e o outro é o aumento de cortes fiscais. Além disso, ele lembrou que terminaram os incentivos dados aos setores industriais automotivo, de eletrodomésticos, da construção civil, de bens de capital e moveleiro, como forma de manter o funcionamento da economia durante a crise que afetou o país no ano passado. Há ainda a política monetária, que tem elevado os juros e levado o compulsório dos bancos a patamares pré-crise.
;Temos quatro importantes fatores de contracionismo na economia, posterior ao PIB [Produto Interno Bruto, a soma de bens e serviços produzidos no país] do primeiro trimestre. Portanto, ele representa outra realidade que foi alterada. O equilíbrio ao longo deste ano está mantido. É bom que [o crescimento] tenha sido forte, mas ele não vai se manter ao longo do ano;, disse.