A Bolsa de Nova York fechou em alta nesta terça-feira (8/6), após a moderação dos temores sobre a Europa, o que permitiu um avanço de 1,26% do Dow Jones, mas o Nasdaq recuou 0,16%.
O Dow Jones Industrial Average ganhou 123,49 pontos, a 9.939,98 unidades, recuperando-se de seu nível mais baixo em sete meses, registrado na véspera.
O Nasdaq, de alto componente tecnológico, perdeu 3,33 pontos, a 2.170,57 unidades, enquanto o índice ampliado Standard & Poor;s 500 avançou 1,10% (11,53 pontos) a 1.062,00 unidades.
"A estabilização que se observa na Europa e em relação ao euro foi suficiente para sustentar um pouco o mercado" americano, disse Marc Pado, da Cantor Fitzgerald.
Os investidores nos Estados Unidos ficaram mais tranquilos com as declarações do presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke, "que não foram negativas, mas também não saíram particularmente positivas", assinalou o analista.
O presidente do Fed afirmou na noite de segunda-feira que a economia americana continua no caminho do crescimento, mesmo que lentamente, o que evitará uma nova recessão".
"Um dia como este é bastante construtivo", estimou Marc Pado, acrescentando que os investidores estão "construindo uma base à espera dos próximos resultados trimestrais, na ausência de indicadores realmente importantes nos quais possam se concentrar".
Os dados econômicos de hoje sobre as pequenas empresas mostram que o setor está mais otimista, mas "continua sem contratar" novos funcionários, destacou o analista Peter Cardillo.
O mercado foi afetado pela volatilidade, já que persistem sinais preocupantes, como a nota publicada pela agência Fitch sobre o Reino Unido, que tem um desafio orçamentário "gigantesco".
O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos caiu a 3,168%, contra 3,184% na segunda-feira. Os títulos a 30 anos fecharam a 4,095%, contra 4,124%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto aos preços.