Jornal Correio Braziliense

Economia

Motoristas e cobradores de Guarulhos negociam rumos da greve

Brasília - Representantes da empresa de viação Guarupas e do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes Urbanos, Metropolitanos e Intermunicipais de Guarulhos e Região (Sincoverg) estão reunidos para tentar definir os rumos da greve da categoria que atinge cerca de 750 mil pessoas. Motoristas e cobradores exigem 14,1% de aumento.

A categoria paralisou as atividades em Guarulhos e Arujá, na Grande São Paulo, à meia-noite desta quarta-feira (19/5). Segundo a assessoria de imprensa da Guarupas (que engloba a Guarulhos Transportes, a Viação Transmetro, a Empresa de Ônibus Vila Galvão, a Empresa de Ônibus Guarulhos, Transguarulhens e a Viação Arujá), estão parados 10 mil motoristas e cobradores, mas 15% da frota estão nas ruas. Segundo a Guarupas, as empresas foram surpreendidas pela greve porque estavam em período de negociação salarial com a categoria.

O presidente do Sincoverg, Orlando Maurício Júnior, explicou que a greve por tempo indeterminado está decidida desde o dia 11 de maio, quando os trabalhadores deram um prazo de 72 horas para que a empresa fizesse uma proposta que mais se aproximasse da reivindicação dos funcionários.

De acordo com o balanço do sindicato, que pede um aumento de 14,10%, o fim da dupla função (motorista e cobrador ao mesmo tempo), equiparação do salário de motoristas de ônibus leves e convencionais, redução da jornada semanal de 44 para 40 horas. A empresa havia oferecido reajuste salarial de 5,5%.