A ideia é completar a implantação de backbones no Distrito Federal e em 15 capitais até o final do ano, formando um anel que abrangerá 11.357 quilômetros de redes nas regiões Nordeste e Sudeste. Até 2014, o PNBL pretende ampliar a estrutura para 25 capitais, totalizando cerca 30.803 quilômetros de fibras óticas espalhadas por todo o país.
As prioridades de acesso à banda larga nos 100 novos municípios que serão beneficiados em 2010 será dada a pontos de governo, principalmente nas áreas de educação, saúde e segurança.
;Mas há a possibilidade de se buscar parcerias com o mercado, prestadoras, iniciativas locais, redes comunitárias e municipais, cooperativas, lan houses e telecentros;, informou o coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República, Cezar Alvarez.
A gestão da rede ficara a cargo da Telebras. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, esteve no lançamento do PNBL e reiterou que a estatal não tem interesse em tomar o lugar da iniciativa privada, no sentido de fornecer os serviços diretamente ao consumidor final. ;Só faremos isso nas localidades em que a iniciativa privada não tenha condições de atuar;, afirmou.
O objetivo principal do PNBL é expandir a banda larga para as classes C e D. No entanto, Paulo Bernardo acrescenta que não se trata apenas de uma ferramenta de cidadania. ;Nós buscamos também ajudar o país a melhorar sua competitividade, reduzindo os custos das empresas;, disse.