As vantagens para empregados e patrões dos programas de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi tema do Ciclo de Palestras do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), ocorrido hoje no auditório do Correio Braziliense. O pedagogo e sociólogo José Emídio Teixeira apresentou o PLR como uma das ferramentas mais eficientes para garantir a motivação, o comprometimento e a produtividade dos funcionários.
Voltada para os gestores, a palestra do sócio-diretor da consultoria Dialogar explicou detalhes legais e práticos da medida. "O PLR é um instrumento que está a disposição dos empresários e nem sempre os gestores sabem da jóia que têm nas mãos", resumiu Teixeira para a plateia. Ele diz que há uma tendência crescente e positiva de que os patrões e gerentes tratem os funcionários como a razão do sucesso das corporações. "O melhor reconhecimento não é o tapinha nas costas e sim o dinheiro na conta do operário", comentou.
A gestora de recursos humanos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Ermelinda de Paula, apontou as diferenças entre a PLR da iniciativa privada e serviço público. "Somos uma autarquia e, claro, não visamos o lucro como as empresas. Nosso objetivo é a melhoria do serviço prestado à população." Ela explicou que há metas definidas para cada uma das mais de 100 gerências do INSS espalhadas no país e bônus coletivos e individuais quando o resultado é atingido. "Estipulamos, por exemplo, um prazo de 45 dias para conceder um benefício. Quando cumprimos a meta, a equipe ganha, o servidor ganha e a população também", detalhou.