A Dívida Pública Federal em poder do mercado (mobiliária) cresceu em março, em razão de uma emissão maior de títulos por parte do governo do que o volume de resgate. No terceiro mês do ano, o endividamento aumentou 0,01%, passando de 1,494 trilhão em fevereiro para 1,495 trilhão em março.
Apesar de baixo, a alta do endividamento representou um dispêndio de R$ 15 milhões para o governo. Boa parte dessa conta se deve ao aumento de 0,19% da dívida pública interna, que passou de 1,397 trilhão para 1,400 trilhão em março. Esta alta se deu em razão da apropriação positiva de juros (pagamento no valor de R$ 14,69 bilhões), compensada em parte pelo resgate de R$ 11,97 bilhões em títulos do governo que estavam em poder do mercado.
Em março, o endividamento público externo recuou em relação ao mês passado, num total de 2,64%. No terceiro mês do ano, a dívida externa totalizou R$ 94,74 bilhões, sendo R$ 74,4 bilhões referentes aos títulos em poder do mercado e R$ 20,10 bilhões aos contratos de financiamento assinados pelo governo com entidades e bancos internacionais.