Jornal Correio Braziliense

Economia

Ritmo de alta da inflação semanal volta a diminuir, indica FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu alta de 0,84% na terceira prévia de fevereiro, variação menor do que a anterior (1,04%). [SAIBAMAIS]Dos sete grupos de despesas pesquisados, quatro apresentaram queda no ritmo de aumentos. O de transporte foi o que apresentou a maior variação entre os grupos analisados (2,46%), mas em índice bem abaixo do anterior (3,13%). O levantamento mostra que diminuiu a pressão que vinha sendo exercida pelos gastos com a tarifa de ônibus urbano (de 6,28% para 4,55%). A segunda maior alta foi constatada no grupo alimentação (1,22%), que também apresentou taxa inferior à da medição passada (1,45%). Em educação, leitura e recreação, o IPC-S passou de 1,12% para 0,66% e em despesas diversas, de 0,54% para 0,46%. Neste último caso, o resultado foi influenciado pelo preço da cerveja, com decréscimo de 0,56 ponto percentual (de 0,69% para 0,13%). Os aumentos mantiveram-se nos níveis da pesquisa anterior em dois grupos: habitação, com alta de 0,28%, e saúde e cuidados pessoais, com elevação de 0,45%. No grupo vestuário, a taxa permaneceu em queda, porém, com variação mais acentuada (de -0,23% para -0,44%). Os itens que mais pressionaram o IPC-S foram: tarifa de ônibus urbano (de 6,28% para 4,55%), açúcar refinado (de 8,76% para 10,53%), gasolina (de 2,04% para 1,67%), leite do tipo longa vida (de 5,02% para 4,64%) e laranja pera (de 14,35% para 15,96%). Em sentido oposto, os itens que mais ajudaram a reduzir a velocidade de alta foram: passagem aérea (de -13,66% para -15,78%), cenoura (de -3,99% para -9,28%), maçã nacional (de -2,29% para -10,86%), limão (de -20,43% para -15,10%) e alcatra (de -1,44% para -2,45%).