LONDRES - O PIB total dos sete maiores países emergentes (E7) superará em 2020 o do G7 dos países mais industrializados, impulsionado principalmente pela China, que tirará o lugar dos Estados Unidos como primeira economia mundial, prognosticou nesta quinta-feira (21/1) a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).
"O motor do fortalecimento do E7 é o rápido crescimento da China. Apesar de esperarmos que este crescimento se desacelere progressivamente nos próximos 20 anos, a China provavelmente destronará os Estados Unidos e ocupará o lugar de primeira economia mundial por volta de 2020", explica o estudo da PwC.
O peso relativo do "E7" (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) na economia mundial provavelmente deve superar também em 2020 o d G7 (integrado por Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália e Canadá).
A PwC assinala que, em 2000, o Produto Interno Bruto (PIB) do G7 era o dobro do PIB d E7. Mas, durante a última década, os emergentes se aproximaram dos desenvolvidos e o processo se acelerou com a crise econômica.
A distância entre o G7 e o E7 se reduzirá a 35% este anos e desaparecerá totalmente no final da década, segundo os cálculos da consultora.
A tendência continuará durante a década seguinte, e se espera que, em 2030, a classificação das dez maiores economias mundiais eja ocupada na seguinte ordem: China, Estados Unidos, Índia, Japão, Brasil, Rússia, Alemanha, México, França e Grã-Bretanha.