O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou alta de 0,30% na segunda prévia do mês. A taxa é 0,17 ponto percentual inferior à registrada na primeira prévia.
[SAIBAMAIS]De acordo com a pesquisa realizada entre os dias 7 e 15 deste mês, a principal razão para o resultado foi a redução do ritmo de inflação dos itens alimentícios, cujo índice passou de 0,94% para 0,40%. As hortaliças e os legumes - que tinham apresentado alta de 5,90% na primeira prévia - registraram aumento de 1,16%.
Os sete grupos pequisados apresentaram índices positivos, mas apenas dois tiveram taxas superiores às verificadas na medição passada: vestuário, com alta de 0,88% ante 0,75%, e transportes, com aumento de 0,26% ante 0,21%.
Em habitação, a taxa passou de 0,27% para 0,23%, influenciada pelas tarifas de energia elétrica (de 0,57% para 0,43%). No grupo saúde e cuidados pessoais, o IPC-S ficou em 0,11%, um pouco abaixo do resultado anterior (0,12%).
Em educação, leitura e recreação, a taxa foi de 0,31% ante 0,36%, puxada pelos ingressos nas salas de espetáculos (de 1,44% para 0,71%). Em despesas diversas, houve aumento de 0,17%, menor do que o índice de 0,24% da primeira prévia. Neste caso, a principal contribuição veio da ração animal, cuja taxa passou de 2,27% para 0,93%.