Jornal Correio Braziliense

Economia

Preço mais baixo faz maior número de pessoas optar pelo casamento

Eventos patrocinados por prefeituras, igrejas ou com os custos divididos entre os noivos são responsáveis por elevar o número de casamentos no país. A queda no custo dos casamentos por meio de uniões coletivas, que refletem melhorias no acesso aos serviços de Justiça, faz com que mais casais formalizem suas uniões. A constatação é da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta quarta-feira (25/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IIBGE), que apresenta dados de casamentos realizados no país entre os anos de 1998 e 2008. No período, o destaque é o número de casamentos entre 2003 e 2008, que chegou a 6,7 uniões por grupo de mil brasileiros. No ano passado, foram 959,9 mil casamentos, a maioria de mulheres de 20 a 24 anos e de homens de 25 a 29 anos. A pesquisa chama a atenção para a proporção de mulheres divorciadas que se uniram a homens solteiros - que subiu de 2,1% para 4,1% - em relação ao casamento de homens divorciados com mulheres solteiras, que passou de 4,6% para 7,4%. O estado do Rio apresenta a maior frequência de mulheres divorciadas com homens solteiros: 5,4% do total. Por outro lado, tem a menor proporção de casamentos entre solteiros. No Distrito Federal, 10,1% dos casamentos eram de homens divorciados com mulheres solteiras, o maior índice do país. As taxas mais elevadas de casamentos por cada mil habitantes foram registradas no Acre e no Espírito Santo, 12% e 9,6% respectivamente, enquanto o Pará (4,4%) e o Rio Grande do Sul (4,5%) registram as menores. A pesquisa também revela que no ano passado foram feitas 98, 2 mil separações sem recursos nos tabelionatos. A taxa de divórcio (o total de divórcios por grupo de mil) atingiu 1,5% no ano. Nesse tipo de separação, 88,7% das mulheres ficaram com a guarda dos filhos.