A Bolsa de Nova York subiu nesta segunda-feira, atingindo seu mais alto nível em 2009, graças a indicadores que superaram as previsões e ao compromisso dos governos asiáticos de manter suas medidas de reativação: Dow Jones ganhou 1,33% e o Nasdaq, 1,38%.
[SAIBAMAIS]O Dow Jones Industrial Average subiu 136,49 pontos, a 10.406,96 unidades, e o Nasdaq avançou 29,97 pontos, a 2.197,85.
O índice ampliado Standard and Poor's 500 ganhou 1,45% (15,82 unidades), a 1.109,30.
Os três índices ampliaram assim sua tendência de alta, atingindo níveis que não eram vistos há mais de 13 meses. O S 500 já avançou 64% em relação a março passado, e fechou acima dos 1.100 pontos, algo que não ocorria desde outubro de 2008.
"Para que o mercado continuasse avançando, eram necessárias notícias melhores que as esperadas", e isto ocorreu hoje, disse Hugh Johnson, da Johnson Illington Advisors.
As vendas no varejo em outubro nos Estados Unidos foram melhores que o previsto pelos analistas, um sinal positivo sobre o consumo, motor da economia americana.
Exceto pelas vendas de veículos, gasolina e materiais de construção, as vendas cresceram 0,5%, um percentual "forte", destacou Gregori Volokhine, da Meeschaert New York.
A Bolsa de Nova York também foi puxada pelo compromisso dos líderes da APEC, que em sintonia com o G20 resolveram manter suas políticas de reativação econômica.
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, previu hoje um "crescimento econômico moderado" nos Estados Unidos em 2010.
"A estabilização dos mercados financeiros e o restabelecimento gradual da confiança ajudam a prover os alicerces necessários à recuperação econômica. Já podemos observar evidências desta recuperação".
No mercado de obrigações, os bônus do Tesouro a 10 anos caíram a 3,331%, contra 3,429% na sexta-feira passada. Os papéis a 30 anos fecharam a 4,258%, contra 4,356%.