O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reafirmou nesta terça-feira (27/10) que o governo brasileiro foi rápido na adoção de medidas para enfrentar a crise econômica internacional. Em especial na área do BC, que liberou quase US$ 100 bilhões do compulsório bancário, vendeu US$ 14,5 bilhões no mercado à vista e promoveu leilões de mais US$ 33 bilhões em swaps cambiais (trocas de rentabilidade).
[SAIBAMAIS]Meirelles ressaltou que o Brasil entrou na crise financeira internacional, em setembro de 2008, com fundamentos macroeconômicos sólidos, o que possibilitou ao país enfrentar as turbulências econômicas em melhores condições do que a maioria dos países emergentes.
As medidas adotadas pelo país, segundo ele, serviram para irrigar o mercado, pois a primeira repercussão negativa da crise foi a escassez de crédito, tanto no Brasil quanto em outros países. "Nossa preocupação inicial foi no sentido de criar condições de financiamento para os exportadores e de ajudar os bancos maiores a comprar carteiras de crédito dos bancos menores".
As afirmações foram feitas durante reunião com a bancada do PMDB na Câmara, quando o presidente do BC falou sobre Superação da Crise e Retomada do Crescimento. Meirelles foi saudado pelo líder do partido na Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB-RN), e recebeu as boas vindas dos demais parlamentares presentes à sessão que enalteceram a sua recente filiação ao partido.