Bancários da Caixa Econômica Federal decidiram nesta sexta-feira em assembleia manter a greve iniciada em 24 de setembro. A categoria no Distrito Federal e em vários estados do país trava uma queda de braço com a direção da instituição por melhores salários, mais contratações de funcionários e a ampliação na divisão dos lucros e resultados. A Caixa é o único banco a permanecer em greve. Na semana passada, a rede privada, o Banco do Brasil e o Banco de Brasília (BRB) retomaram o funcionamento normal.
[SAIBAMAIS]Uma ação ajuizada pelo banco no Tribunal Superior do Trabalho (TST) exigiu que a paralisação seja declarada ilegal. Nesta sexta, depois de analisar o processo, o vice-presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, indeferiu a liminar que apontava para a suposta abusividade da greve e marcou audiência de conciliação para a próxima quarta-feira, dia 21, às 9 horas.
Embora não reconheça o TST como instância legítima para determinar o fim da greve, representantes do Sindicato dos Bancários do DF informaram que irão à audiência. A última proposta de acordo apresentada pela Caixa prevê reajuste de 6,5% de aumento salarial, admissão de 3 mil trabalhadores, participação nos lucros e resultados de R$ 4 mil a R$ 10 mil e compensação dos dias parados.