Jornal Correio Braziliense

Economia

Greve no Rio fecha 715 agências e mantém 18 mil bancários sem trabalhar

A greve dos bancários do município do Rio de Janeiro completa seis dias nesta terça-feira (29/9), com 715 agências sem funcionar e 18 mil trabalhadores parados, segundo levantamento do Sindicato dos Bancários. O movimento registra crescente adesão, enquanto aguarda nova rodada de negociações com o patronato. [SAIBAMAIS]Nesta quarta (30/9), os funcionários do Banco do Brasil manterão negociações com a direção da Federação Nacional das Associações de Bancos (Fenaban), às 14h, em São Paulo. Na quinta -feira,1º de outubro, será a vez dos empregados da Caixa Econômica Federal sentar à mesa com os dirigentes da Fenaban, às 15h. Antes, porém, às 10h, o comando nacional da greve dos bancários terá reunião com a Fenaban, também em São Paulo. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10% e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancos de três salários mais um fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores querem também um novo piso salarial de R$ 2.047, equivalente ao salário mínimo defendido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), além de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e da contratação de mais funcionários para melhorar o atendimento ao público. Até agora, a Fenaban oferece aumento de 4,5%. No final da tarde de hoje, os bancários realizam uma caminhada e um apitaço, saindo do Buraco do Lume, no centro do Rio. A manifestação começou às 17h e, segundo o sindicato, apesar da ameaça de chuva reúne cerca de 300 bancários.