Leilões A expectativa do governo é de que os primeiros leilões das áreas do pré-sal no modelo de partilha ocorram até o primeiro semestre do ano que vem. ;No instante em que o Congresso Nacional votar os projetos ; a Câmara (dos Deputados) vai votar em 10 de novembro e, em seguida o Senado (Federal) deve analisar o assunto ;, serão transformados esses projetos em lei. Vamos convocar um leilão já sob o regime de partilha no primeiro semestre do ano que vem;, afirmou Lobão. Sem adiantar valores, o ministro disse que nesse primeiro lote, serão cobrados bônus de assinatura (1)como uma espécie de adiantamento da partilha. ;A partilha virá daqui a quatro, cinco anos, (quando) estarão dando resultado efetivo. O bônus de assinatura será um adiantamento que irá para o fundo social, para a manutenção da empresa (a Petro-Sal). O valor será estabelecido pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética);, explicou. Questionado se será dada continuidade à rodada de licitações suspensa por causa das descobertas do pré-sal, Lobão disse que a decisão também é do CNPE.
Pires na mão Lobão considera que o Brasil está vivendo o momento do seu ;fastígio; econômico. O ministro lembrou que na terça-feira a Moody;s, uma das três maiores agências de classificação de risco do planeta, elevou o Brasil ao grau de investimento. Títulos como esse já alcançados pelo país, somados ao grande potencial das jazidas do pré-sal, mudaram radicalmente a imagem do Brasil no mercado brasileiro, o que tem facilitado o acesso ao crédito. ;Recebi telefonema do presidente do Eximbank. Ele disse que o Brasil está pronto para receber o que precisar. Acabou o tempo do pires da mão;, festejou.
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1 - Garantia inicial
O bônus de assinatura corresponde ao montante ofertado pelo licitante vencedor na proposta para obtenção da concessão de petróleo ou gás natural, não podendo ser inferior ao valor mínimo fixado pela ANP no edital de licitação.
Interesse de investidores estrangeiros [FOTO4]Ao abrir o seminário Pré-Sal e o Futuro do Brasil, na terça-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (foto), deu exemplos claros do interesse dos investidores estrangeiros na extração do petróleo em águas ultraprofundas. Segundo ela, o aumento do número de inscrições na última licitação de blocos de petróleo já demonstrou o apetite do capital internacional sobre as reservas brasileiras. Dilma reforçou ainda as manifestações diretas de árabes e chineses, que confirmaram apenas aguardar as novas ;regras do jogo; para aportarem recursos no país.