Jornal Correio Braziliense

Economia

Em 2007, havia 42,6 milhões de pessoas ocupadas no país, revela IBGE

Um contingente de 42,6 milhões de pessoas trabalhava em 2007, em 4,8 milhões de filiais de 4,4 milhões de empresas e organizações formais ativas existentes no país naquele ano. O dado é do estudo Estatísticas do Cadastro Central de Empresas 2007 (Cempre), divulgado nesta quarta-feira (23/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A gerente de análise do cadastro, Denise Guichard, informou que nessa categoria estão incluídos os assalariados, os sócios e proprietários. Desse total, 36,7 milhões eram assalariados, ou seja, empregados formais.

Em relação a 2006, o cadastro revela que o pessoal ocupado subiu 7,6%, o que equivaleu a 3 milhões de pessoas. O pessoal assalariado cresceu 7,5% (mais 2,6 milhões de pessoas). As entidades empresariais mostraram o maior percentual de aumento no pessoal ocupado total, da ordem de 9%, o que representou o dobro da expansão registrada pelas entidades sem fins lucrativos (4,3%) e pela administração pública (4%).

[SAIBAMAIS]O mesmo desempenho prevaleceu entre os assalariados, em que as entidades empresariais responderam por um crescimento de 9,1% de 2007 para 2006.

A maior participação de pessoas ocupadas foi registrada no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (22%), seguida pela administração pública, defesa e seguridade social (18,5%) e indústrias de transformação (18,4%).

No que diz respeito aos assalariados, aparecem em primeiro lugar a administração pública, a defesa e a seguridade social, com 21,5% de pessoas absorvidas. Em seguida, vem a indústria de transformação (19,8%) e comércio e reparação de veículos automotores e motos (18%).

As três atividades juntas responderam por 58,8% do pessoal ocupado em 2007, por 59,2% dos assalariados e por 60,1% da massa salarial paga.

O setor da construção civil mostrou o maior crescimento do contingente ocupado (17,3%) em 2007, bem como do pessoal assalariado (18,5%) e com outras remunerações (14,3%).

A Região Sudeste concentrou 51,2% das unidades locais, 52,3% do pessoal ocupado total, 52,1% do pessoal assalariado e 56,9% dos salários e outras remunerações.