O Conselho de Administração do FMI, a mais alta instância de decisão do Fundo Monetário Internacional, aprovou a venda de mais de 403 toneladas de ouro para financiar, principalmente, créditos a países pobres.
Esta venda foi decidida pelos Estados membros na primavera de 2008 (hemisfério norte), na época, para reforçar as finanças do FMI e permiti-lo investir para diversificar suas fontes de receitas.
Mas após a crise financeira global, os países do G-20 decidiram em abril, em Londres, que as receitas provenientes do ouro seriam utilizadas para conceder empréstimos em condições vantajosas aos países mais pobres.
Essa quantidade representa a oitava parte das reservas atuais do FMI, um dos principais detentores no mundo do metal precioso, indicou o Fundo em um comunicado.
"Estou feliz de que o conselho de administração tenha chegado a um acordo claro para permitir uma venda de ouro do Fundo para dar uma base sã de longo prazo ao financiamento do FMI, e nos permitir acelerar os empréstimos indispensáveis aos países mais pobres", declarou o diretor geral do Fundo, Dominique Strauss-Kahn.