Dois dias após o lançamento, o simulador do Tesouro Direto atraiu 6.074 inscritos. Operada pela Bolsa de Valores de São Paulo (BM) e pela Secretaria do Tesouro Nacional, a ferramenta simula a compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas.
Voltado aos pequenos investidores, o simulador informa os rendimentos com a compra de títulos públicos e mostra qual tipo de papel é mais adequado, dependendo do objetivo do aplicador. De acordo com a BM, o sistema permite planejar a compra da casa própria, a troca do carro e até o cálculo do dinheiro para assegurar os estudos e a aposentadoria.
[SAIBAMAIS]De uso gratuito, o novo simulador está disponível nas páginas da bolsa de valores (www.bmfbovespa.com.br/tesourodireto) e do Tesouro Nacional (www.tesouro.fazenda.gov.br). Depois de informar nome e CPF no primeiro acesso, o aplicador cria um nome de usuário e uma senha. Ao definir o objetivo do investimento, o usuário segue as orientações e verifica que tipo de título deve comprar e qual o melhor prazo para a aplicação.
Criado em janeiro de 2002, o Tesouro Direto permite a compra de títulos públicos pela internet por pessoas físicas. De acordo com os dados mais recentes, o programa terminou julho com 163.119 investidores, com alta de 30% nos últimos 12 meses. Em julho, R$ 150,75 milhões em títulos públicos foram vendidos pelo sistema.
Por meio dos títulos públicos, o governo pega recursos emprestado de investidores para honrar os compromissos. Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o dinheiro acrescido de juros, que podem seguir a taxa Selic, a inflação, o câmbio ou serem prefixados (definidos com antecedência). O aplicador ganha com a diferença entre o que gastou para comprar o papel e o que recebeu do governo.