Os empresários do setor eletroeletrônico poderão fazer uma manifestação nesta terça-feira (25/8), na Câmara dos Deputados, contra a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que institui a jornada de trabalho de 40 horas.
Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, a proposta de redução da jornada vai %u201Cengessar ainda mais a legislação trabalhista do Brasil%u201D, sem gerar novos postos de trabalho.
[SAIBAMAIS]"Posto de trabalho se gera com investimento, com consumo. Não é engessando a legislação e diminuindo a carga de trabalho que vamos conseguir aumentar o número de postos de trabalho", disse.
Para Barbato, o ideal seria que cada categoria de trabalhador, por meio do sindicato, negociasse individualmente a redução da jornada. "Existem empresas que podem ter redução de jornada de trabalho pois são menos dependentes da mão de obra, mas existem empresas que não podem ter a redução da jornada, justamente por serem mais dependentes da mão de obra", disse.
Segundo o presidente da Abinee, caso seja aprovada, a PEC que está na pauta para votação em plenário, a jornada de trabalho pode trazer prejuízos ao trabalhador.
"Essa mudança, de alguma forma, vai contribuir para nós admitirmos menos empregados e provocarmos um maior nível de automação nas empresas, porque a mão de obra no Brasil se torna extremamente cara com o trabalhador custando caro para as empresas", afirmou.