Jornal Correio Braziliense

Economia

Bolsas da Ásia sobem com otimismo por dados de emprego nos EUA

As Bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira (10/08), após dados de emprego melhores que o esperado nos Estados Unidos levantarem expectativas de que o país pode conduzir o mundo para fora da recessão. Contudo, as moedas asiáticas ficaram sob pressão com a volatilidade do dólar. [SAIBAMAIS]A Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,08%, com 10.524,26 pontos no índice Nikkei 225; a Bolsa de Seul fechou praticamente estável (com ligeira variação positiva de 0,01%), para 1.576,11 pontos no índice Seoul Composite; na contramão, a Bolsa de Xangai fechou em queda de 0,34%, com 3.249,76 pontos no índice Shanghai Composite; e a Bolsa de Hong Kong teve alta expressiva de 2,72% no índice Hang Seng, que ficou com 20.929,52 pontos. Relatório sobre mercado de trabalho nos Estados Unidos, divulgado na sexta-feira, mostrou menos demissões que o previsto em julho, além de uma queda surpreendente na taxa de desemprego. As encomendas de máquinas no Japão em junho subiram pela primeira vez em quatro meses, impulsionando as ações de companhias como a Komatsu. Contudo, fabricantes japoneses preveem a sexta queda trimestral consecutiva nas encomendas de julho a setembro deste ano. Participantes do mercado disseram que os últimos números positivos reforçaram o otimismo do investidor sobre uma recuperação econômica no Japão e nos Estados Unidos, o que ajudou o Nikkei a avançar cerca de 50% frente à mínima atingida em março. "A tendência para o mercado agora parece ser de continuar subindo de pouco em pouco, conforme as expectativas dos investidores de recuperação econômica", disse Naoki Koga, gerente de fundos sênior da Toyota Asset Management. "Mas o ritmo dos ganhos tem sido rápido, e eu sinto que mais e mais investidores estão cautelosos. Se notícias desanimadoras surgirem, como fracos dados econômicos ou revisões dos resultados para baixo, o mercado pode cair." Na Austrália, um aumento na demanda por financiamentos hipotecários em junho pelo nono mês consecutivo reiteraram a visão de que o fortalecimento do mercado imobiliário está liderando a recuperação econômica.