Os preços do petróleo aumentaram significativamente nesta sexta-feira (31/7) em Nova York, impulsionados por indicadores melhores do que o previsto nos Estados Unidos, que melhoram as expectativas sobre a evolução da demanda. O forte enfraquecimento do dólar também colaborou para o desempenho.
[SAIBAMAIS]Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o barril de petróleo cru para entrega em setembro aumentou 3,74% em relação ao fechamento de quinta-feira, encerrando a US$ 69,45.
Assim, os preços estão voltando a se aproximar dos US$ 70, encostando nos números registrados no fim do mês de junho (US$ 69,89).
Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com igual vencimento ganhou 2,2%, fechando a US$ 71,70. "O mercado foi impressionante", da PFG Best Research.
No início da sessão, os operadores reagiram negativamente aos números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, o maior consumidor mundial de ouro negro. O PIB registrou uma contração de 1% no segundo trimestre, em ritmo anual.
Este recuo até foi menor do que o previsto, mas os números do trimestre anterior foram corrigidos para mostrar uma redução da atividade mais marcada do que se pensava até então.
Contudo, o mercado escolheu em seguida se focar no aspecto positivo destes números, até porque o outro indicador do dia, sobre a atividade industrial na região de Chicago (norte dos EUA), teve uma alta maior do que o esperado, segundo Flynn.
"Em outra resposta a estas estatísticas econômicas, o dólar foi massacrado", disse o analista. A queda da moeda americana torna mais atrativas as matérias-primas vendidas em dólar para os compradores que têm outras divisas.
Com investidores cada vez mais otimistas sobre a iminência de uma recuperação econômica e, portanto, do consumo de energia, a preocupação com a situação atual da demanda, que continua em baixa, e com os estoques de petróleo americano, que continuam em alta, perdeu importância.